O tudo é reflexo do imutável
Atemporal e antagonista do vácuo
Onde as palavras absorvidas e saboreadas pela língua
Transformam a expressão em amarga ou doce
E o ciclo se encaixa novamente
Ao quão de essência se tem internamente
A mágica de Oz se adequa
A insanidade de Jung se adequa
A verdade de Nietz se adequa
A sinfonia de Mozart se adequa
As variadas formas de sentir um adepto
Do próprio coração em meio o caos
Pulsa e luta
Na ambiguidade e na disputa
No devaneio e no desejo
De si mesmo
Brioso anseio
Talvez um traduzir
Seja mais complexo que o transmitir
Mero caso de anomalia
É uma nobre afasia
Somos cegos embora possamos ver
Somos densos embora sejamos pó
Somos frações embora sejamos tudo
Somos métodos ou traças? (divinas farsas)
Diante o mundo..
Oriundo de qualquer lugar
Habitante da Mãe Gaia
Faço-te uma pergunta de praxe
Quem és você?
Connaissance